Entrevista com a Chefe de Doceria
A História de quem trabalha com alegriaPor Ana Carolina Tomé Giselle Leite é chefe de doceria na fábrica da Pão Dourado. Ela, que é mãe de duas meninas, conta como iniciou sua trajetória na rede: "Eu comecei na Pão Dourado em 2009 trabalhando no setor de serviços gerais, após um tempo fui para a embalagem e depois para a doceria como auxiliar. Eu sempre me interessei por fazer doce, via as pessoas do setor fazendo e na hora do meu almoço tirava dúvidas e ficava bem interessada. Foi quando recebi a proposta de trabalhar como auxiliar e aceitei. No início tive ajuda de muitas pessoas como o seu Antônio e o Francisco da confeitaria”. É preciso trabalhar com muita dedicação quando se trata do que se ama fazer. “Eu amo o que eu faço, porque deixo as pessoas felizes comendo doce. Não como muito doce, mas fico feliz quando a pessoa come e gosta. Eu me sinto bem, gosto de ver as pessoas felizes [...] para obter um bom produto precisa ter materiais de muita qualidade e fazer tudo com o amor, principalmente na hora de fazer o doce. Tem que gostar do que faz se não vai atingir o cliente lá na frente.” Conta. Segundo ela, o melhor doce para se preparar são os macarons, doce tipicamente francês. “Gosto de fazer os macarons, são coloridos. Acho muito massa fazer, é lindo de ver no carrinho, nas bandejas e também chama muita atenção dos clientes nas lojas. Agora, o doce que eu mais gosto de comer é o bombom de morango.”A doceira que encanta muita gente ainda afirma que sua relação com os colegas na fábrica é boa, todo mundo a conhece. Com relação a sua equipe, ela fala empolgada “É como se fosse minha família, pois no dia a dia ficamos mais juntos do que com nossa própria família. Eu tento fazer o máximo para todos se sentirem bem, motivados, lembrar que hoje a pessoa pode estar triste, mas amanhã vai dar certo. Tem que dar o exemplo”. No mês da mulher, homenagear mulheres fortes ao nosso redor é mais que um carinho, é reconhecer que toda mulher deve ser respeitada e que pode ser o que ela quiser ser. Por isso, Giselle deixa o recado: "Eu não coloco dificuldade no meu trabalho por ser mulher. Eu não vou me inferiorizar. Nós mulheres temos a mesma capacidade que um homem. Eu acredito que a mulher que estiver desencorajada deve ter força e coragem para atingir seus sonhos e objetivos, fazendo isso ela pode ser quem ela quiser.”