Entrevista com o Chefe de Padaria

A história por trás dos pães da Pão Dourado
Por Ana Carolina Tomé
Paraibano e pai de 2 meninas e 1 menino, Francisco Lopes de 47 anos, começou na Pão Dourado como balconista na unidade do Guará II QE 15. Depois, foi para área de produção trabalhar como Guarda Mangê - setor responsável pelos sanduíches. Trabalhou por 14 anos na empresa e ficou um período fora, onde havendo necessidade teve que aprender a fazer pães e a se reformular. “Por mais que a gente ache que sabe de tudo. Não. A gente não sabe tudo, é vivendo e aprendendo. A vida para quem trabalha na padaria é apender aprender e aprender” conta.
Quando perguntado acerca da sua profissão, ele diz que “Minha profissão significa tudo, eu tenho prazer de fazer o que eu faço. Trabalho não só por causa do dinheiro e sim pelo prazer. Gosto de ensinar, passo o que sei e dou oportunidade para quem está começando. Há erros há, somos seres humanos, mas temos que procurar está sempre fazendo a coisa certa. ”
Por trás dos pães da Pão Dourado tem história. Todos os pães que saem da fábrica e vão para as lojas passam na mão de um profissional que, para Francisco, é o principal ingrediente para fazer um pão de qualidade: “ É preciso que o profissional tenha força de vontade, amor e confiança. Se você não acreditar em si quem vai? ”.
Uma equipe é formada por vários profissionais que trabalham em união. É preciso ter humildade para ensinar e aprender. Francisco conta que sua equipe trabalha com excelência todos sempre procurando fazer o que é passado da melhor maneira. “ Esses dias deu errado a receita do pão integral, procuramos o erro e depois consertamos. Como disse, há erros há porque somos seres humanos, mas temos que procurar melhorar. ” Diz.
Para o chefe de Padaria não existe pão difícil, mas existem alguns que ele gosta mais de fazer. Nesse caso, conta que gosta de fazer os pães da sua criação. “Bem, tem os pães que eu criei aqui na Pão Dourado. O pão de açaí com granola e amendoim, pão de cacau, pão de hortelã com aveia e rosca de hortelã com creme de abacaxi. Para quem pratica no dia a dia não existe pão difícil, é só você focar e fazer acontecer. ”
Quando o produto está pronto é uma sensação de dever cumprido, ele ressalta que “É a melhor sensação que você pode imaginar. Bom ver que o produto deu certo, as coisas estão saindo todas bonitas. É um prazer a gente trabalhar com um produto e fazer uma coisa tão linda e saborosa para os nossos clientes se deliciarem. É muito satisfatório”.